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Da FolhaOnline (http://www1 NULL.folha NULL.uol NULL.com NULL.br/folha/ambiente/ult10007u335294 NULL.shtml) em 10/10/2007
Os efeitos socioeconômicos da mudança climática estão sendo tão devastadores que a única maneira de impedir a catástrofe é inventar uma nova sociedade, afirmou o ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1984, o italiano Carlo Rubbia.
"Estamos de acordo com o diagnóstico: estamos em estado crítico. É preciso criar uma nova sociedade", afirmou Rubbia. Ele é um dos 15 Nobel reunidos em Potsdam para debater com 30 economistas e cientistas as conseqüências da mudança climática.
O encontro, aberto e apoiado pela chanceler alemã, Angela Merkel, chega ao fim nesta quarta-feira (10), com a adoção de um memorando para a Conferência sobre o Clima da ONU (Organização das Nações Unidas). O evento será realizado em dezembro na Ilha de Bali, na Indonésia.
Rubbia, que previu uma "revolução energética", argumentou que a solução para o problema criado pela mudança climática é econômica, política, moral e científica.
Para ele, não basta somente reduzir as emissões nocivas, mas também desenvolver um modelo energético novo.
"Precisamos de novas fontes de energia abundantes e baratas. Eu, pessoalmente, só vejo duas: a energia solar e a nuclear", afirmou Rubbia.
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informationDe Nicolette Lacerda Soares (http://somostodosum NULL.ig NULL.com NULL.br/c NULL.asp?i=2566) - nicolettelacerda@uol.com.br (nicolettelacerda null@null uol NULL.com NULL.br) tirado do Somos Todos UM (http://somostodosum NULL.com NULL.br/)
A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.
Albert Einstein
Atualmente, um número significativo de pessoas visa a expansão da consciência. Mas o que é Consciência?
“A palavra Consciência é usada, geralmente, no sentido dado pelo Oxford English Dictionary: capacidade de reconhecer as coisas como fora de si próprio. Isso implica o poder de observar a diferença entre si e o objeto do qual se está consciente. Esse é o início da fase na qual o “Eu” que observa torna-se consciente de si próprio, também como observador. O primeiro estágio aplica-se aos animais, com certeza, porém é duvidoso que se aplique a criaturas de nível mais baixo. O segundo estágio é, essencialmente, o de um ser humano bastante sofisticado.”
Níveis de Consciência
1. Consciência Familiar: nesse nível as pessoas têm uma visão restrita, familiar, de clã, de tribo, de nação. Exclusivista, esconde-se nela o germe da superioridade e da intolerância, causa de conflitos étnicos e políticos.
Conceito básico: “Meus genes são superiores aos seus.”
Grande parte da humanidade se encontra nesse nível de consciência ainda hoje. Ex: Administração Bush, Al-Qaeda, ETA, Realeza Britânica, IRA.
Antídotos: a auto-estima, alicerce da paz e o respeito às liberdades individuais que leva ao amor do outro ou à solidariedade.
Pessoas nesse nível de consciência falam de... outras pessoas, analisam... outras pessoas, criticam... outras pessoas.
2. Consciência Planetária: nesse nível as pessoas saem de uma visão restrita, familiar, para a de uma Família Humana Global, em que o amor pelo planeta Terra é percebido como condição de sobrevivência.
Essa visão leva a uma Consciência Planetária Ecológica. Ex: Michel Serrès (Fr), Hazel Henderson (USA), Tenzin Gyatso, o Dalai Lama (Dharamsala, Índia), Leonardo Boff (Br), Christovam Buarque (Br), Marina Silva (Ministra do Meio Ambiente, Br), Fritjoff Capra (físico e ecologista, USA), Odilson L. Ribeiro e Silva (Ministério da Agricultura, Br), Edward Said (pensador palestino), Desmond Morris (especialista em comportamento humano), Membros da ONU, Unicef, The World Peace Prayer Society, Instrutores do Empretec, Sandra Korman, Fundação Findhorn, Programa Kiosque (TV5 França, 3 milhões de pessoas que se manifestaram publicamente contra a guerra do Iraque, 8 milhões de pessoas que se manifestaram publicamente contra o atentado de Madri) e muitos, muitos outros.
Pessoas nesse nível de consciência discutem... idéias e ideais.
3) Consciência Galáctica: esse nível de consciência é o de seres que saíram do planeta em direção ao Sistema Solar (astronautas) e até atingiram a Galáxia (Dr. J.J.Hurtak, PhD, fundador da The Academy for Future Science e autor do livro “As Chaves de Enoch - O Livro do Conhecimento”).
O Dr. Edgard Mitchell, astronauta, ao ver a Terra como uma pequena jóia no espaço, da escotilha de sua nave na Lua, teve a percepção de que tudo no Universo tem a mesma natureza; quer seja uma estrela, uma pedra, uma árvore, um ser humano. Tão entusiasmado ficou com este insight que fundou o Noetic Institute of Science. Todos os átomos são conscientes e inteligentes. Matéria inerte não existe, é só uma ilusão nossa. Se realmente compreendermos que somos todos constituídos por esse Campo de Energia Universal veremos que a separação é uma ilusão. Somos todos Um. O Amor Incondicional é percebermos que nossas diferenças são aparentes. A mesma substância toma aspectos muito diferentes. Essa é a riqueza do fluxo da Vida, a criação ilimitada do Criador. Ao nos depararmos com o diferente devemos nos alegrar e admirar as infinitas possibilidades que a Vida tem de se expressar.
Pessoas nesse nível de consciência falam de... experiências subjetivas.
4. Consciência Cósmica: atualmente alguns cientistas estão tendo uma visão que extrapola do conhecimento das galáxias para a do Universo em si, chegando até ao conceito de Multiversos.
Pessoas nesse nível de consciência falam de... possibilidades.
Quando 51% da Humanidade fizer a transformação interna, isto é, atingir a massa crítica haverá o salto quântico que permitirá que todo o planeta esteja no mesmo nível de Consciência.
Nicolette Lacerda Soares
Física, psicoterapeuta holística e empreteca
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Texto de Araquém Alcântara (http://planetasustentavel NULL.abril NULL.uol NULL.com NULL.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_232175 NULL.shtml) em 04/2007.
Araquém Alcântara é um dos mais premiados fotógrafos em atuação no país que. Desde os anos 70, dedica-se integralmente à divulgação e à defesa do patrimônio natural e dos valores culturais do Brasil.
Precisamos dizer, urgentemente, aos meninos com medo do futuro, que só se combate o caos atual, acabando com a insustentabilidade social, com a fome e a miséria. É preciso transformar a estrutura social, injusta e predatória que corrói o país.
Conheço crianças e adolescentes aterrorizados com o que julgam ser o fim do mundo. Precisamos urgentemente dizer-lhes que somente deles pode vir uma nova consciência planetária, que a Terra está realmente em agonia e que atingiu seu estado crítico. E isso porque nosso comportamento é destrutivo e egoísta e remonta há mais de 100 mil anos, quando começamos a atear fogo nas florestas, poluindo e esgotando os recursos naturais, supervoando e, enfim, incapacitando o futuro da vida.
Precisamos de um esforço extraordinario para ensiná-los esta nova forma de viver. Talvez a única possível, de agora em diante: respeito a tudo o que é vivo, responsabilidade cotidiana em cada ato; a percepção de que tudo está interligado, que Terra e Homem formam um único organismo e que o futuro só será menos aterrorizante se nos reconciliarmos com as sábias leis que regem este vasto complexo biológico.
Como diz o velho Samuca, habitante anônimo do "Parque NacionalGrande Sertão Veredas", em Minas Gerais, que é um homem que nunca frequentou a escola: "Nós estamos andando na Terra como um bando de cegos. Donde só se tira e num si põe. Um dia tudo mais tem que se acabar".
Este grande jardim planetário chegou ao caos, ao ponto da extrema desordem. É necessária uma mobilização mundial, um gigantesco esforço para reduzir a emissão dos gases estufa, para substituir o carbono fóssil, para interromper o envenenamento do ar.
Tudo o que temos feito é muito pouco. Navegamos entre a omissão e a hipocrisia. Veja o que estamos deixando acontecer com a maior riqueza deste país, a Floresta Amazônica, vasto espaço verde de mais de 5 milhões de km quadrados, de extrema importância para a regulação da temperatura do planeta. Já permitimos que 17% de sua área fosse arrasada, o equivalente a duas Alemanhas e a três estados de São Paulo. Isso dentro de um país, cuja constituição declara que a Floresta Amazônica é patrimônio nacional. Somos um povo que tem seu nome derivado de uma árvore e deveríamos ver cada árvore como um monumento vivo de nossa cultura e história.
Temos que explicar, urgentemente, aos meninos com medo do futuro que é possível mitigar os efeitos do aquecimento global, desde que a gente tome pra si, agora, esta missão de limpeza e regeneração: respeitar a natureza como parte de nós mesmos, consumir menos, produzir menos lixo, reciclar o lixo, consumir menos eletricidade, menos água, andar mais a pé ou de bicicleta. E, numa escala mais ampla, exigir matérias-primas com certificação como a madeira (que deve ser de florestas plantadas e ter selo de origem) e exigir a imediata interrupção do desmatamento na Amazônia, na Mata Atlântica e nos demais ecossistemas.
Aprendi o que era sustentabilidade, ou um de seus vários nomes, quando uma tempestade de chuva ácida caiu sobre a minha cabeça, em Cubatão, no início dos anos 70. Quando vi que aquela chuva e toda a poluição do Vale da Morte produzia crianças sem cérebro. E quando vi que a desgraça atinge, sobretudo, os mais pobres. Aí resolvi me colocar a serviço da celebração da vida.
Precisamos dizer, urgentemente, aos brasileiros, sobretudo aos meninos com medo do futuro, que a maior de todas as tarefas contra os efeitos do aquecimento global é combater a insustentabilidade social , é preciso acabar com a fome e a miséria, é preciso transformar esta estrutura social, injusta e predatória que corrói o país.
É preciso que este princípio universal deixe de ser utopia: "todo homem tem direito à saúde, à educação, à cultura..."
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Encontrei esse texto no blog http://www.cidadaodomundo.org/?p=973 (http://www NULL.cidadaodomundo NULL.org/?p=973), ele foi postado em "7/02/07 às 19:48"
As últimas semanas não se fala em outra coisa. É preciso acelerar a economia brasileira.
Países como China, India e Rússia são sempre citadas como aqueles que pegaram o bonde da história. Ao Brasil, um sem número de reservas, reticências. Governos lançando planos, organizações não-governamentais emitindo documentos, entidades empresariais aportando críticas, algumas construtivas, outras, nem tanto.O que vale é que, finalmente, a questão da geração do emprego e do progresso social voltou à agenda de todos nós.
Não podemos esquecer que os avanços científicos e técnicos que ocorreram durante o século passado, pressagiam um grande impulso para o progresso na evolução social do planeta, e apontam os meios através dos quais se poderão resolver os problemas práticos da humanidade. Se formos catalogar o volume de crises que envolvem não apenas o Brasil mas também a comunidade internacional, logo podemos concluir que é inadiável a construção de uma Nova Ordem Mundial, onde o ser humano seja o foco central a ser abordado e beneficiado.
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